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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Bigot, Estanislau
1837-07-01
Ofício do administrador geral rogando que a Câmara reúna extraordinariamente no 1.º de julho, para ele assistir, a fim de fazer presente a planta da Ponte Pênsil sobre o Rio Douro, e ser ouvida a Câmara sobre a sua aprovação.
¶ Dos presidentes das Câmaras de Lamego e Vila Nova de Famalicão acusando a receção dos livretos para subscrição do monumento a D. Pedro IV.
¶ Foi presente o administrador geral do Distrito, o qual apresentou a planta da Ponte Pênsil sobre o Rio Douro, para que a Câmara informasse sobre a conveniência de ser colocada defronte da Rua de S. João. Tendo havido várias considerações em presença do arquiteto da Cidade, deliberou-se que se aprovava o plano da Ponte Pênsil naquele local, suspensa sobre o Rio Douro, apresentado pelos engenheiros Melet e Bigot, com a expressa condição de que as casas colocadas ao norte do Douro, e que servem de prisão aos tirantes da Ponte, não se avizinhem mais à boca da Rua de S. João do que a distância marcada no mesmo plano, em consequência de não romperem o trânsito público da Rua de S. João para os dois lados restantes da Praça da Ribeira. Desta resolução se determinou fazer-se sabedor, por um ofício, o mesmo administrador geral.
1846-07-08
Ofício do engenheiro Bigot, oferecendo-se a fazer gratuitamente a experiência do asfalto nesta cidade, em qualquer lugar que a comissão escolhesse. Deliberou-se aceitar-se a proposta e que oportunamente se indicaria o lugar para a experiência.
¶ Ofício de Luciano Simões de Carvalho, pedindo o pagamento da quantia de 18$700 que se lhe devia, importe de consertos feitos no matadouro das Fontainhas.
1846-07-22
Dirigiu-se um ofício ao engenheiro Bigot declarando que se aceitava a oferta para fazer experiência do asfalto gratuitamente em qualquer sítio que se lhe indicasse e que a este respeito se entendesse com o vereador fiscal, que lhe marcaria o sítio em que devia verificar-se a experiência, o qual seria no Passeio da Praça dos Ferradores do lado nascente.
¶ Deliberou-se mandar construir de novo, e de madeira, as escadas da Ribeira que dão servidão para Cima do Muro.
¶ Deliberou-se descobrir o aqueduto que pela Câmara tinha sido mandado fazer na Quinta de Gonçalo Cristóvão e que se achava entulhado, continuando-se na obra do mesmo aqueduto.
¶ Deliberou-se dirigir um ofício à Comissão Municipal de Bouças, pedindo que mande consertar a estrada que, desde o Ribeiro de Gondarém, na freguesia da Foz, se dirige pela beira do mar até à praia de Matosinhos.
1846-12-30
Ofício para que se prontifiquem as tarimbas e enxergas precisas no extinto matadouro público para aquartelamento das Forças Nacionais. Respondeu-se que as tarimbas estavam prontas e, quanto às enxergas, não era possível prontificá-las, porque a Câmara não tinha meios alguns pecuniários para as poder comprar.
¶ Ofício do engenheiro Bigot, oferecendo à Câmara dois projetos para o cais desta cidade. Deliberou-se que fossem guardados no arquivo.